Família TEIXEIRA
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Origem

Informações do Banco de Dados
O sobrenome Teixeira tem sua origem em Portugal.
Existem documentos com registros do sobrenome Teixeira desde o século XII.

É uma palavra de origem geográfica, fazendo referência a "um lugar onde há muitos teixos".

Teixo (Taxus baccata) é uma árvore gimnosperma da família das taxáceas muito abundante nas terras altas de Portugal.
Família: Taxaceae
Caducidade: persistente
Altura: arbusto ou árvore até 25 metros
Longevidade: tem crescimento muito lento e normalmente vive entre 1500 e 2000 anos
Floração: de Março a Abril

Propaga-se: por semente, estaca… Distribuição: A espécie tem distribuição natural nas regiões ocidental, central e sul da Europa, noroeste da África, norte do Irão e sudoeste da Ásia. Ocorre de forma espontânea nas terras altas de Portugal, podendo no entanto ser também cultivada. Em Portugal surge espontaneamente nas Serras da Estrela e Gerês, isoladamente ou em núcleos muito limitados.





Habitat e Ecologia:
– Aos bosques de teixos dá-se o nome as Teixeiras.
– Tem o seu habitat nas montanhas, onde se encontra em perigo de extinção. Ocorre em vales e encostas húmidas, indiferente ao substrato, tolera a sua acidez. Está adaptado a solos rochosos, podendo encontrar-se entre as fendas das rochas e resiste à sombra, ocupando o sub-bosque de florestas mistas de folhosas.
– Necessita de bastante humidade ambiental e resiste bem ao frio, até -25°C, mas sensível à geada.
– Aceita altitudes até 1500 m de altura.
– Resistente à poluição urbana.
– O seu fruto é um falso fruto porque, aquilo que parece ser uma baga, não passa de uma semente envolvida por um arilo ou falso invólucro, muito doce e comestível.
O arilo da semente é apreciado pelos pássaros, nomeadamente por tordos, mas também pelas raposas e texugos. A casca da árvore é bastante sensível, pelo que se deve ter cuidado para não a danificar. – As folhas e ramos são venenosos, podendo ser fatais se ingeridos em grande quantidade.

Conservação: Desde há muito que tem vindo a ser eliminado por pastores em virtude da sua toxicidade para o gado, alvo de cortes devido à madeira de excelente qualidade (dura, compacta, imputrescível e de elevada elasticidade) e flagelado pelos fogos. Apresenta actualmente o estatuto de conservação em vias de extinção. A destruição dos potenciais habitats de vegetação desta espécie por fogos e consequente erosão do solo não faz antever um futuro risonho para este ilustre desconhecido. Tal acção do homem colocou a espécie em vias de extinção, e por isso deve-se ter cuidados em não colher ou danificar sujeitos no seu meio natural.
Se a taxina é tóxica para os homens e outros animais, esta substância tem sido utilizada na luta contra o cancro. O que mais uma vez ilustra, a necessidade absoluta de preservar a biodiversidade.
Uma grande variedade de aves procura as copas dos Teixos para nidificarem, pois estas são densas e oferecem segura protecção aos jovens pássaros. Para além disto, javalis já foram vistos a revolver o solo sob o copado dos Teixos maiores, o que permite juntamente com o coberto herbáceo a ajuda no desenvolvimento de carvalhos e outras espécies nesses locais.
Relíquias Centenárias: O teixo mais antigo de Portugal tem cerca de 700 anos, o Teixo de Tranguinha e situa-se em Bragança. É possível encontrar alguns exemplares, provavelmente plantados, com centenas de anos, facto que motivou a sua classificação como «Árvores de Interesse Público». Cerca de 200 anos é a idade estimada do teixo que se encontra na Quinta do Senhor da Serra, na freguesia de Belas, em Sintra. Igualmente centenário é o teixo da Quinta de S. João, classificado em 2000 e localizado na povoação de Teixoso, na Covilhã. Por último, duas referências curiosas. A primeira para dois imponentes teixos existentes na cidade de Lisboa, ambos localizados no Jardim Braancamp Freire e classificados em 1968 e 2000, respectivamente; a segunda para dois outros teixos de soberbas proporções, existentes no recinto da antiga Faculdade de Engenharia do Porto, na Rua dos Bragas, e que embora não se encontrem classificados, constituem exemplares dignos de nota.
Usos e Costumes:
– A madeira é muito dura, resistente e elástica, parecida com o ébano; muito procurada para trabalhos de marcenaria; no passado uma das madeiras mais utilizadas no fabrico de arcos para a guerra e caça. Os arcos usados na idade média pelos soldados ingleses eram construídos com madeira de teixo. Segundo a lenda, os arcos de Robin dos Bosques também eram fabricados com a madeira de teixo.
– Muito frequente em jardins, usado em sebes e ornamentação, pois suporta bem o recorte/poda.
– As próprias amêndoas da semente do teixo, cujo invólucro globoso e coloração vermelha viva são uma das características distintivas desta planta, foram durante séculos utilizadas no fabrico de um óleo apreciado pelo seu sabor agradável.
– Mais recentemente, o teixo tornou-se alvo do interesse da indústria farmacêutica, pelo facto das suas folhas serem ricas em taxol, um agente anti-tumoral utilizado com sucesso no tratamento do cancro do ovário e da mama.
Hoje em dia é usado em tratamentos oncológicos no combate do cancro dos pulmões, mama e ovário, traduzindo-se o seu efeito na inibição da proliferação das células cancerígenas, evitando o alastramento do cancro. Outras substâncias biologicamente activas do Teixo, também combatem certos tipos de vírus, bactérias e fungos, possuindo ainda efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e antiulcerogénicos.

PERIGO: Todas as partes da planta são altamente venenosas, excepto o arilo carnudo (fruto de cor vermelha ou rosada muito viva), tendo um efeito paralisante no coração. Sintomas de envenenamento podem passar por boca seca, vómitos, vertigens, cólicas, dificuldades em respirar, arritmias, quebras de tensão e desmaio. Fonte: Florestar.net

Atualizado em: 06/02/2024

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